- Não adianta, nunca consegui. - apagou o cigarro.
Encarou-o, debochada. Postou-se em frente a ele, mãos na cintura, desafiante. Uma bofetada a atirou contra a parede. Ele se aproximou, sereno. Ela, olhos enormes e assombrados, respiração irregular, excitação crescente.
- Peça! - açoitou-a esta única palavra.
Abaixou a cabeça. Ele pisou em seus dedos. Era quase insuportável.
- Mais, por favor!
Com o primeiro chute, sentiu-se flutuar. Gozou seguidas vezes, no ritmo do punho dele.
Lívia Santana.
Uberlândia - 05/2005
Imagem: autor desconhecido.
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